quarta-feira, 8 de outubro de 2008

2° dia 2° texto

Faz tempo que tudo começou.
Começou lá com Dª Maria Almeida e com Seu Tomás Correa, dum lado e do outro, Nono João Zulian e Dª Luiza. Dum lado Aracy e do outro João Jr.(Bizo)
Juntaram- se num lindo casamento simples, com uma foto só, como era costume naquele tempo.
Daí nasceram Terezinha, Leila, Laércio João, Maria Aparecida, João José, Maria Luiza (euzinha), Dimas Antonio e Mariângela.
Faleceram as duas primeiras. Pela história contada, grande tristeza prô coração da Aracy e do João Jr. Na época não existia a tal penicilina. Infecção fazia morrer.
Mas ficaram 6. Muita gente na casa. Oito. Mais todos que visitavam.
Papai tinha um relojoaria, a Zulian, na Praça Ruy Barbosa, n° 33 em Garça, estado de São Paulo, que vendia muito além de relógios - cristais, jóias, presentes, instrumentos musicais, óculos. Lá tb se consertava, de tudo um pouco, jóias, relógios, óculos.
Papai era um artista. Abria os reloginhos e daquelas pecinhas miúdas entendia tudo.
Ensinou para muita gente esta arte. Pena que não aprendi.
Italiano de Porto Gruaro, tradicionalista até demais, mas brasileiro de coração. Veio prá cá com 7 anos. De navio.

4 comentários:

Cecilia Esteves disse...

Que história boa de ler e melhor ainda de recordar. Acho que nossa "boa vidinha" daria um livro e tanto. Eu como visitante e "morante" dessa família senti saudades. Acredito que com o seu dom de escrever com o coração, um livro viraria um best seller.

Unknown disse...

Amei ver esse texto e me senti de volta aos bons tempos. Me lembro e como , de sua casa , de seus pais , da M.Aparecida e de seu irmão;creio não ter conhecido sua irmã mais nova!Ha, a relojaria Zulian!!! Eu adorava ir la´, ver as vitrines e ficava fascinada com os relogios...Parabens, como disse Maria Cecilia , um livro seu viraria um best seller! bjsss...

Textos e mais textos...É a vida... disse...

Vcs são mto boazinhas, elogiando o texto, "best seller" quem sabe um dia... se pelo menos a familia ler e gostar já está bom...rsrsrs

NewtonC disse...

Sou ex-aluno do Colégio Arquidiocesano de Botucatu, que deixei em 1959, ao terminar o curso ginasial. Tinha um grande amigo, João José Zulian, de quem nunca mais tive notícias. Seria, por acaso, parente seu? Vi que vc menciona um irmão chamado João José. Abraços.